Quem foram os maias? Uma história a partir de uma viagem para Cancún no México.

Publicado em 24/12/2021 por Luzia Kikuchi

Cancún: um pedaço da civilização maia

Figura 1 – Mar do Caribe em Isla Mujeres, Cancún. Arquivo pessoal.

Cancún é uma cidade que se localiza no estado de Quintana Roo, no México, na península de Yucatán, que começou a ser internacionalmente conhecida a partir da década de 80, quando as grandes redes hoteleiras chegaram na cidade, aproveitando a beleza do mar de cor verde e azul turquesa, que constrastam com a areia branca da praia, além da temperatura da água que permanece agradável por boa parte do ano.

Antes dessa expansão, a cidade era predominantemente habitada por pescadores. Hoje, a população vive majoritariamente a serviço das grandes redes de hotéis da cidade e aos serviços de turismo.

Cancún também é um destino bastante procurado por turistas estadunidenses, devido a sua proximidade geográfica, suas praias paradisíacas, aliadas a bons resorts all inclusive* a um preço bastante acessível comparado a outras localidades similares no mundo. Inclusive, comparado ao Brasil. Por conta desse último fato, é comum também encontrar bastante brasileiros nessa cidade.

*all inclusive é uma modalidade de serviço na qual estão inclusas todas as refeições principais (café da manhã, almoço e janta), além de outros consumos dentro do hotel como: lanches, bebidas e petiscos.

A minha última visita a Cancún foi em agosto deste ano, logo após tomar a segunda dose da vacina. Apesar de ter sido um alívio por conseguirmos ter viajado já com o intervalo de 15 dias da segunda dose, isso não nos isentou dos cuidados rotineiros como o uso de máscaras e higienização frequente das mãos. Além disso, era necessário realizar o teste de PCR antes do embarque para o retorno ao Brasil. Tais restrições nos impuseram alguns limites de locomoção, comparada à viagem que realizamos em 2014.

E quem acha que Cancún se resume a sol, praias paradisíacas e baladas divertidas como o famoso Coco Bongo, que aparece no filme “O Máscara” de 1994, está muito enganado. Para quem gosta de história, Cancún também está próximo de sítios arqueológicos famosos como Chichén Itzá e Tulum, além do Museo Maya de Cancún, onde os visitantes podem fazer passeios para conhecer um pouco da história do povo maia que ali viveu. Na verdade, em Cancún também existem pequenos sítios arqueológicos espalhados pela cidade, como a zona arqueológica de San Miguelito, que fica dentro do Museu Maya, mas nada comparado a magnitude de Chichén ou de Tulum.

Se você quiser conhecer todas as zonas arqueológicas espalhadas pelo México, pode visitar o site do governo mexicano onde contém uma lista de todos eles e quais estão abertas para visitação.

Nessa última viagem, visitamos apenas Chichén Itzá e o Museo Maya de Cancún. Por isso, os materiais, como fotos e vídeos, estão intercalados entre duas viagens: a de 2014 e com a mais recente de 2021.

Quem foram os maias?

Dentre as diversas civilizações mais antigas que habitaram o continente americano, especialmente a região central, a civilização maia é uma das mais antigas. Estima-se que ela tenha surgido por volta do ano 1.000 a.C e tenha ocupado uma área de cerca de 300.000 quilômetros quadrados, inclusive, estendendo-se para territórios além da fronteira do México como Guatemala e Honduras. Em termos de ocupação dentro do México, os maias ocuparam principalmente a região da península de Yucatán que é composta majoritariamente por dois estados: Yucatán e Quintana Roo. Este último é onde se localiza a cidade de Cancún.

A civilização maia teve uma importância cultural proeminente nessa região, principalmente, em termos de desenvolvimento da escrita, do sistema numérico, com um domínio avançado de cálculo matemático, de astronomia e do uso de calendários. Tais conhecimentos permitiam ter um bom domínio de sua agricultura, além de serem capazes de prever alguns eventos astronômicos, nos quais associavam com acontecimentos sobrenaturais.

O calendário maia era muito similar ao que utilizamos nos dias atuais com 365 dias no ano. A única diferença é que o ano se dividia em 18 meses de 20 dias cada. Com isso, 5 dias do ano não pertenciam a nenhum mês, denominados assim como “dias sem nome”. Por conta dessa característica peculiar, os maias acreditavam que, durante esse período, poderiam ocorrer infortúnios em sua vida.

Conforme já escrevi neste post, os maias também são um dos poucos povos da antiguidade que utilizavam o zero como um número, tais quais como fazemos hoje. Além disso, eles também utilizavam o zero para a contagem dos dias.

O povo maia apresenta algumas similaridades com os egípcios, tais como o uso de hieróglifos para a representação do seu cotidiano, datas, contagens e registro de datas e acontecimentos importantes. Graças a esses registros, os estudiosos puderam ter uma possível ideia de como era a vida dessa civilização.

Os maias, assim como outros povos da antiguidade, eram politeístas e acreditavam em deuses ligados a natureza. Inclusive, sua representação de mundo era baseada em imagens de animais. Por exemplo, para os maias, o mapa do mundo era como se fosse uma tartaruga ou um crocodilo flutuando no mar e a superfície da Terra representada por um quadrilátero onde se pode observar uma montanha erguida no centro desse quadrilátero. Nessa mesma montanha, existe uma entrada para uma gruta onde é possível avistar uma árvore. Esta seria a representação do portal para o submundo dos mortos.

Além dessas características, a civilização maia também teve destaque em sua expressão artística e arquitetônica das quais podemos desfrutar por meio dos objetos recuperados por meio de escavações arqueológicas e pelas ruínas presentes em sítios arqueológicos como Chichén Itzá e Tulum, dos quais abordarei a seguir.

Chichén Itzá, a capital dos itzaés

Chichén Itzá é uma zona arqueológica situada no estado de Yucatán a cerca de 200 km de Cancún. Ela é patrimônio da humanidade pela UNESCO desde 1988 e, em 2007, por uma votação popular pela internet, o templo de Kukulcán passou a ser considerado uma das novas 7 maravilhas do mundo moderno.

Os itzaés, como eram conhecidos os habitantes dessa região, eram formados inicialmente por um grupo maia conhecido como putunes ou chontales que habitaram a cidade no século IX da era cristã (IX d.C). Posteriormente, por volta do século X d.C, ela foi invadida por uma tribo de guerreiros conhecida como toltecas, que habitava a região central do México. Por conta dessa última invasão, novos elementos culturais foram incorporados como a representação de Kukulcán, em um dos seus templos principais, que é chamado de El Castillo (O Castelo, em tradução livre do espanhol) ou templo de Kukulcán. Em seu auge político e cultural, Chichén Itzá foi uma das cidades mais poderosas da península de Yucatán.

Figura 2: Templo de Kukulcán ou El Castillo. Arquivo pessoal.
Figura 3 – Observe a cabeça da serpente na base de uma das escadarias. Arquivo pessoal.

Chichén Itzá foi um centro religioso, cultural e administrativo por muitos anos e era ocupada pela elite da população composta majoritariamente pela família real e os servidores do Estado. E nos arredores da cidade, na parte rural, viviam cerca de 50 a 100.000 camponeses, pertencentes à camada social mais baixa da sociedade na época.

Ao visitar Chichén Itzá, além do imponente templo de Kukulcán, você encontrará também os seguintes monumentos marcantes:

Figura 4 – El Templo de los Guerreros (O Templo dos Guerreiros, em tradução livre). Arquivo pessoal.
Figura 5 – Patio de las Mil Columnas (O Pátio das Mil Colunas, em tradução livre). Arquivo pessoal.

Figura 6 – El Gran Juego de Pelota (cuja tradução mais próxima seria como um grande campo de futebol). Arquivo pessoal.

Existem também outros monumentos menores e também o Cenote Sagrado, que você pode encontrar no vídeo que estará disponível a partir das 21h. Aliás, no vídeo, também falarei um pouco sobre o que eram os cenotes.

Por uma razão desconhecida até hoje, a cidade encontra-se abandonada desde 1.250 d.C. Porém, mesmo em decadência, Chichén Itzá continuou sendo um centro de peregrinação e de adoração dos fiéis para prestar homenagem aos seus deuses.

Agora vou falar de outro local que foi habitado pelos maias há um tempo mais recente dos três períodos em que predominaram essa região de Yucatán.

Tulum, a era pós-clássica da civilização maia

Segundo um artigo escrito em 2008 pelo historiador Alexandre Guida Navarro, a história dos maias pode ser dividida em três períodos principais: Pré-Clássico (800 a.C a 300 d.C), Clássico (300 d.C. a 900 d.C) e Pós-Clássico (900 d.C a 1520 d.C). E Tulum parece ter sido erguido nesse último período: a era pós-clássica dos maias.

A zona arqueológica de Tulum encontra-se a 120 km de Cancún e está localizada numa região litorânea, sob o alto de um penhasco. De um lado, ela é protegida pelo mar e pelo outro pelas fortificações. Essa combinação de ruínas e praia torna um lugar bastante único e raro de ser visto.

Figura 7 – Ruínas de um lado e o mar do outro: uma paisagem pitoresca. Arquivo pessoal.

Quando visitei Tulum em 2014, fazia um calor insuportável no dia e não fui preparada para me proteger do sol com um chapéu ou guarda-chuva. Recomendo fortemente que você leve e também não se esqueça do protetor solar, repelente e água. Por conta disso, não consegui tirar muitas fotos que mostrassem as ruínas com mais detalhes. Mas, só para ter um gostinho de como é o lugar, vejam as seguintes imagens:

Figura 8 – O monumento que se vê ao fundo é  “El Castillo”, um dos mais importantes e era usado como referência para as navegações. Arquivo pessoal.
Figura 9 – Uma visão panorâmica da zona arqueológica de Tulum. Arquivo pessoal.
Figura 10 – Um dos simpáticos habitantes encontrados em Tulum.

Existe uma escada que dá acesso à praia que fica ao lado das ruínas, mas que estava interditada quando eu fui. É uma ótima opção para se refrescar depois do passeio pelo sítio arqueológico.

Figura 11 – Escada que dá acesso à praia.

Tentei encontrar mais informações históricas sobre Tulum para escrever este post, mas boa parte do material que encontrei faz apenas uma descrição mais turística do lugar. Acredito que por ter sido uma das ruínas descobertas mais recentemente (as escavações começaram por volta de 1960, segundo Navarro (2008), o site do próprio governo de Quintana Roo e do INAH (Instituto Nacional de Antropologia e História) contam muito pouco sobre o lugar.

Para quem tiver oportunidade, recomendo visitar o Museo Maya de Cancún, no qual um dos vídeos educativos conta um pouco mais sobre a história de Tulum.

O Museo Maya de Cancún é outro lugar onde você pode entender um pouco melhor sobre a história da civilização maia. Fica na Zona Hotelera e é onde você encontra os objetos e ornamentos produzidos pelos maias. Lá também fica a zona arqueológica de San Miguelito, que tem um tamanho bem modesto comparado a Chichén e Tulum, mas que não deixa de ser um passeio interessante no meio da cidade.

E o que aconteceu com os maias?

Segundo um vídeo educativo e informações de um dos quadros informativos no Museo Maya, a civilização maia nunca deixou de existir ou foi extinta como alguns acreditam. A teoria mais aceita é que o povo maia era bastante versátil e que se adaptou rapidamente a outras culturas, inclusive, quando os espanhóis chegaram a este lugar. Na região de Chichén Itzá, por exemplo, ainda há algumas famílias que descendem dos maias e ainda falam o seu dialeto dentro de casa com seus familiares. Talvez seja algo semelhante ao que acontece com os quéchua, no Peru, descendente dos incas. Mas, este já é uma outra história.

INFORMAÇÕES SOBRE A VIAGEM DE CANCÚN QUE PODEM TE INTERESSAR:

  1. Quanto tempo leva para chegar a Chichén Itzá e Tulum de Cancún?
  2. E qual o preço do combustível em Cancún?
  3. É fácil dirigir em Cancún e arredores?
  4. Dá para pegar transporte público em Cancún?
  1. Quanto tempo leva para chegar a Chichén Itzá e Tulum de Cancún?

Existem duas formas principais de chegar em Chichén Itzá: alugando um carro ou contratando um serviço de excursão.

Se você optar em dirigir por conta própria, e não quiser contratar serviço de internet no México, recomendo que baixe o maps do Google da região do estado de Yucatán e Quintana Roo. Ou você pode instalar um aplicativo chamado Here We Go (Android ou iPhone) e baixar o mapa do México. Ele é ótimo porque além de poder navegar sem internet, também te avisa sobre os limites de velocidade de cada lugar.

Para chegar a Chichén Itzá, existem duas formas:

  1. Seguir a rodovia México 180D (Cancún-Kantunil) até Dzitás-Pisté e pegar a saída YUC 79 e seguir em direção a Chichén Itzá-Pisté.
  2. Seguir a rodovia México 180D (Cancún-Kantunil) até Tizimin-Valladolid e pegar a saída Tizimin/México 295 em direção à Valladolid.

Eu já fiz os dois trajetos. Acho o primeiro um pouco mais rápido, pois segue uma rodovia de alta velocidade por mais tempo, mesmo que o trajeto total seja um pouco mais longo.

É importante ressaltar que é necessário pagar pedágio nessas rodovias. Portanto, leve dinheiro em espécie. Na última vez que fui (setembro de 2021), paguei 421 pesos mexicanos (por trecho), o que é equivalente a R$ 105 no câmbio daquele momento. Ou seja, gastei cerca de R$ 210 só de pedágio ida e volta. É bem caro para um trecho de apenas 200 km, mas, em compensação, a estrada é boa e haviam obras de melhoria e duplicação da pista.

Outra coisa importante é não esquecer de sempre andar com o seu passaporte e o documento de aluguel do carro, pois você pode ser parado na fronteira entre os estados de Quintana Roo e Yucatán. Embora não haja nenhuma barreira física entre as fronteiras dos dois estados, de vez em quando, há policiais rodoviários fiscalizando a área e, eventualmente, você pode ser parado. (Nós fomos parados na primeira viagem, mas correu tudo bem mostrando a documentação em dia).

A viagem ida e volta de Chichén Itzá levará por volta de 6h. Sem contar o tempo que ficará andando pela zona arqueológica. Por isso, leve em conta que o passeio vai durar o dia todo e vai ser bastante cansativo para fazer um “bate-volta”.

Das duas vezes que fui até lá, fiz no esquema “bate-volta” dirigindo por conta própria, mas que eu não recomendo. Se ainda assim quiser fazer o passeio no mesmo dia, sugiro contratar uma excursão no centro da cidade ou na zona hotelera de Cancún, onde existem vários quiosques que vendem pacotes de passeio. Assim, você vai dormindo durante o trajeto e chega mais descansado(a).

Nós só não optamos por contratar a excursão, pois, dentro do resort, o pacote era muito caro (cerca de 200 dólares por pessoa e com câmbio a quase 6 reais, não era uma opção viável). Mas, acredito que no centro de Cancún seja possível encontrar preços mais acessíveis. Como já havíamos alugado o carro, não pensamos duas vezes em ir por conta própria.

Outra opção de fazer o passeio por conta própria é se hospedar na cidade próxima a Chichén Itzá chamada Valladolid. Além de ser bastante simpática, você pode aproveitar para comprar peças em prata a um preço acessível. É uma opção para levar um presente de viagem para alguém.

Eu só não me hospedei em Valladolid nem na primeira e nem na segunda viagem por falta de tempo e porque não queríamos desperdiçar a diária do resort, que tem pensão completa rs.

Figura 12 – Igreja de San Servacio em Valladolid. Arquivo pessoal.
Figura 13 – Praça em frente à Igreja. Arquivo pessoal.

Chegando na zona arqueológica de Chichén Itzá, você vai poder parar o seu carro no estacionamento próprio do parque, que custava cerca de 80 pesos mexicanos (R$ 20 no câmbio em setembro de 2021). Em 2014, paguei 30 pesos mexicanos e, pelo câmbio da época, era equivalente a 6 reais.

A entrada no parque tem dois preços: um para turistas e outro para residentes e mexicanos. Para turistas, o valor era de 453 pesos mexicanos (equivalente a R$ 113). Em 2014, o preço era de 145 pesos mexicanos, equivalente a R$ 29 (como que pode ter aumentado tanto assim o preço?! 😱).

Não contratamos guia turístico, que podem ser encontrados tanto na chegada do estacionamento quanto na entrada do parque, mas, se não me engano, o preço para duas pessoas era cerca de 600 pesos mexicanos, ou quase R$ 150. O guia nos informou que, se fossem grupos maiores, sairia a cerca de 80 pesos mexicanos para cada pessoa.

Então, esteja ciente de que o passeio não é tão barato assim. Mas, vale muito a pena se tiver a oportunidade e interesse.

Tulum, por outro lado, é mais próxima a Cancún. Por isso, fazer um “bate-volta” é bem mais tranquilo. Se não me engano, não existe nenhum pedágio até lá e leva cerca de 3h30 para ir e voltar. Além disso, você pode também aproveitar para curtir a praia que é muito bonita.

A rodovia que leva de Cancún até Tulum é a Carretera Tulum-Cancún ou México 307. É só seguir as placas até o centro de Tulum. De lá é só se orientar pela sinalização para a zona arqueológica. Como já faz muito tempo que fui para lá, sugiro consultar essas direções quando estiver por lá.

Em 2014, o preço que paguei no ingresso foi de 59 pesos mexicanos (R$ 12). Em 2020, segundo o site oficial, o preço era de 80 pesos mexicanos (R$ 20). Pelo menos em Tulum o preço parece não ter aumentado tanto quanto em Chichén Itzá…

  1. E qual o preço do combustível em Cancún?

Em setembro de 2021, o litro de gasolina estava pareado com o dólar custando cerca de 20 pesos mexicanos (ou R$ 5) o que era equivalente ao preço que estava em São Paulo na época.

  1. É fácil dirigir em Cancún e arredores?

Se você dirige no trânsito caótico das grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, acredito que não vai sentir muitas dificuldades para dirigir em Cancún. As estradas principais que levam às zonas arqueológicas e o centro da cidade são bem conservadas. Porém, por conta da maresia, alguns trechos podem ter mais buracos e desgaste da sinalização escrita no chão, como a divisão das faixas de trânsito, por exemplo.

No mais, evite andar em lugares ermos e, principalmente, a noite.

  1. Dá para pegar transporte público em Cancún?

Infelizmente, das duas vezes que fui à Cancún, não utilizei transporte público. Isso se deve principalmente à localização do resort que escolhemos, que fica em uma zona remota da cidade, ainda que não seja muito longe do centro e do aeroporto.

Porém, segundo informações de uma brasileira que conhecemos durante o voo, quem fica hospedado na zona hotelera, consegue pegar ônibus circulares que passam com uma certa frequência. Então, se você preferir fazer as coisas mais a pé, sem depender de carro, prefira se hospedar na zona hotelera.

Também não sei dizer se é fácil pegar táxi ou chamar carro por aplicativo. A maioria dos hotéis oferecem serviço de traslado a partir do aeroporto. Alguns já estão até inclusos na diária. Então, confirme essa informação no hotel que for fazer a reserva 😉.

Enfim, esse é um pouco do que você pode fazer de passeio histórico em Cancún! Obviamente, tem ainda muitas outras coisas que você pode fazer também como os parques naturais aquáticos como o Xel-há ou X-Caret. Além da visita aos cenotes, que também são muito bonitos. Mas, como eu não fiz nenhum deles na última viagem, deixo para você me contar aqui nos comentários, se tiver experimentado algum deles.

Algumas informações históricas sobre os maias foram consultadas nos seguintes portais e no seguinte artigo:

Site do governo do estado de Quintana Roo: https://qroo.gob.mx/inicio/index.php/cultura-maya/ (Último acesso em 04/12/2021).

Site do governo do estado de Yucatán: https://www.yucatan.gob.mx/?p=chichen_itza (Último acesso em 04/12/2021).

Site do INAH (Instituto Nacional de Antropologia e História): https://www.inah.gob.mx (Último acesso em 04/12/2021).

Site da UNESCO – Pre-Hispanic City of Chichen-Itza: https://whc.unesco.org/en/list/483 (Último acesso em 05/12/2021).

NAVARRO, A. G. A civilização maia: contextualização historiográfica e arqueológica. HISTÓRIA (SÃO PAULO), v. 27, p. 347-377, 2008.

Publicado por

Luzia Kikuchi

Uma entusiasta em neurociência, apaixonada por ensino-aprendizagem e uma eterna aprendiz de professora.

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